PREFEITURA ARTICULA VENDA DO ESTÁDIO REI PELÉ

ESTÁDIO REI PELÉ PODE IR À VENDA

A Câmara Municipal recebeu na Segunda-feira (30/06), um Projeto de Lei Complementar nº 745/2025, do Executivo, que “Autoriza o Município de Três Corações a desafetar imóveis de sua propriedade, para fins de alienação” e se encontram atualmente, nas Comissões Permanente para o parecer e seguirem, caso sejam favoráveis, para a votação do Plenário da Câmara Municipal. o Rei Pelé, antigo Elias Arbex, caso seja aprovado, vai para venda pública. O projeto de Lei Complementar de nº 745/2025, a “Desafetação do imóvel para alienação”, ou seja, descaracteriza a função de bem público de prestação de lazer e esportes de uso da Comunidade para disponibilizar para futuras negociações e fica como receita, para fluxo de caixa. Segundo entendimento do município perdeu a finalidade e objetivos, só que sem a devida análise técnica por parte de um perito de engenharia com a promessa de construção de um novo estádio no lugar, mesmo sabendo que atravessa uma grave crise financeira, com déficit na ordem de R$59 milhões em contas vencidas, encontradas na “Auditoria pública”, realizada pela atual Administração; e, mais um memorial com a preservação da história do futebol deste lugar místico, durante os seus 55 anos de histórias desde a sua inauguração. As arquibancadas e a iluminação foram inauguradas em 23 setembro de 1969, pelo Sr. prefeito, Odilon Rezende de Andrade.

Não é fácil fazer um novo estádio não, por mais simples que seja. Estamos falando em dólares, milhares de dólares. 1 dólar a R$5.568,20, ao câmbio do dia. Ou seja, U$1.0000000,00 de dólares, significaria R$5.568.000.000,00; e assim por diante.. Segundo os especialistas da área, o preço menor não sai menos que 20 milhões de dólares, ou seja, R$111.364.000,00. Era só um simples orçamento e ver que NÃO faria sentido, SONHAR COM NOVO ESTÁDIO, já que o município passa por uma grave crise financeira e não tem como arcar com tamanho valor do investimento. Chance zero!

No que tange a o memorial com dossiê dos anos de história desses 55 anos é algo muito “abstrato” e que se perde no tempo e espaço. Vide o caso dos troféus, até hoje a coleção do Clube profissional da cidade (Atlético e Tricordiano), Títulos de Campeão do Interior (1972), Campeão Mineiro da Segunda Divisão dos anos (1986 e 1992), com o Atlético e Vice Campeão Mineiro do Módulo II de 2015, com o Tricordiano, não sabemos ao certo se estão com a Prefeitura ou com os outros.

Os troféus, aliás, que trazem muita importância e carregam em si valores, símbolos e histórias “mirabolantes” do nossos times, de vida e superação. São memórias do povo tricordiano que permaneceram e honraram nossa cidade, amor e dedicação e que não estão mais entre os mortais, mas que merece o devido respeito e valor. Esses troféus, também precisam ser preservados. São feitos de raça, suor e sangue. Essas taças e troféus significam importantes conquistas no cenário Estadual e Sul Mineiro, já que representam títulos e campeonatos ganhos e que estão na história para sempre do nosso povo e deveriam sim, estar guardados e mostrados para o seu torcedor, mas não é o que acontece. As principais taças, entre eles, de Campeão mineiro do interior (1972), segunda divisão (1986 e 1992), e vice do Mineiro módulo II (2015), com o Tricordiano, é paradeiro incerto e desconhecido, onde estão e vão ter trabalho para encontra-los, isto é fato.

O sentimento hoje do torcedor é desesperanças, e precisa contar com união de esforços dos desportistas da cidade para tentar convencer os vereadores a rejeitar esse projeto de Lei Complementar nº 745/2025, do prefeito de Três Corações… fica a indignação!

Quantas histórias bacana este time centenário possui e estão marcadas para sempre na nossa memória; nos Estádios cheios, na torcida vibrante e de um povo que era feliz e não sabia.

(#Imprensatricordiana jornalismo independente, Renato ABJ.4330)

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